É a capital brasileira da agroindústria. Situa-se no oeste de Santa Catarina, completará 100 anos em agosto. Uma cidade de 209 mil habitantes, também conhecida por ser a capital catarinense de turismo de negócios. Situada a 555 km de Florianópolis, a capital do estado. Tem também um time de futebol na elite do Campeonato Brasileiro e recém-campeão sul-americano. Sim, o post de hoje é especial, onde falaremos da belíssima cidade de Chapecó. Vamos conhecer um pouco da história da cidade? Arrume as malas e vamos viajar!
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Chapecó completará 100 anos em 2017 |
HISTÓRIA
Datam da metade do século XVII, as primeiras viagens pela região. Os mamelucos paulistas dirigindo-se para as povoações indígenas (construídas sob organização dos jesuítas espanhóis), caçavam indígenas para transformá-los em escravos.
Com o Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, comissões mistas daqueles dois países estiveram pela área entre os anos de 1775 e 1777, quando foi localizado o rio Peperi-Guaçu (na atual fronteira entre o Brasil e a Argentina). O rio Chapecó e as nascentes destes, foram exploradas pelo espanhol Gondim, geógrafo que integrava a comissão, veio ao Jangada (tributário da margem esquerda do Fio Iguaçu) e entendeu que essa era a fronteira da Espanha com Portugal. Surgiu daí a longa pendência de Limites (Questão de Limites),somente solucionada em 1895, em favor do Brasil, tendo como árbitro o presidente americano Grover Cleveland.
Antes, para que a posse brasileira fosse garantida, foi criada na região oeste de Santa Catarina, a Colônia Militar de Chapecó, com sede em Xanxerê, fato que ocorreu em 1859 mas somente em 1882 instalou-se a colônia, dirigida pelo então capitão (mais tarde marechal), Bernardino Bormann. Entre 1943 e 1946, Chapecó, que então abrangia inteiramente o oeste do estado, pertencia ao Território do Iguaçu. Logo depois do Acordo de Limites entre o Paraná e Santa Catarina a 20 de outubro de 1916, Chapecó entregou-se a Santa Catarina.
Antes o nome da cidade "Chapecó", como é de origem indígena seu nome era escrito: Xapecó, mas como tempo o governo da cidade preferiu mudar o X para CH e assim ficou até os dias de hoje.
Foi elevado à categoria de município, por meio da Lei nº 1147, de 25 de agosto de 1917. O município foi instalado em 14 de novembro do mesmo ano, porém, a sede municipal andou em garupas de tropas, sendo estabelecida ora em Passo dos Índios (Chapecó), demais vezes em Xanxerê e Passo Bormann. Somente em 1931 fixou-se definitivamente, onde atualmente está assentada a cidade. Dessa data em diante, a chegada de gaúchos (acima de tudo descendentes de italianos e alemães), incrementou o povoamento de Chapecó, então com uma área de grande extensão territorial e que atualmente se reduziu a quase 1.000 km². As principais atividades econômicas do município são a agricultura, a indústria, a madeira e a pecuária, fazendo de Chapecó, um dos municípios com maior população, PIB e IDH de Santa Catarina.
Até os últimos dias de 1953, Chapecó era um grande município, com área passando além dos 14.000 km². Sua história é a verdadeira história do oeste de Santa Catarina, do qual é "capital regional", também por conter, de alguns anos, uma espécie de sub-governo, a Secretaria de Estado dos Negócios do Oeste.
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Catedral Santo Antônio foi inaugurada em 1956 e se localiza no Centro da cidade |
CLIMA
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de julho de 1973 a dezembro de 1985, 1988 a 1989 e a partir de 1992, a menor temperatura registrada em Chapecó foi de -4,5 °C em 14 de julho de 2000, e a maior atingiu 37,7°C em 12 de março de 2005. O maior acumulado de chuva em 24 horas foi de 146,7 mm em 20 de maio de 1983. Outros grandes acumulados foram 141 mm em 2 de julho de 1994, 140,7 mm em 14 de junho de 2015, 138,5 mm em 1 de maio de 2014, 137,1 mm em 14 de julho de 2015, 135,8 mm em 27 de junho de 2014, 135,4 mm em 1 de julho de 1992, 130,3 mm em 3 de julho de 1999, 122,6 mm em 6 de fevereiro de 1977, 118,8 mm em 27 de setembro de 2015, 117,2 mm em 13 de outubro de 2011, 115,1 mm em 22 de junho de 2011, 113 mm em 19 de outubro de 1996 e 10 de julho de 2000, 107,3 mm em 24 de maio de 1994, 107,1 mm em 13 de outubro de 2000, 106 mm em 14 de agosto de 1996, 105,3 mm em 16 de outubro de 1999, 104,4 mm em 26 de junho de 2014, 104,1 mm em 17 de maio de 2007, 101 mm em 9 de maio de 1979 e 100 mm em 2 de fevereiro de 1985. O índice mais baixo de umidade relativa do ar foi registrado nas tardes dos dias 24 de abril de 1978, 29 de junho de 1994 e 21 de julho de 2000, de 15%. A região faz parte do Planalto Meridional do Brasil sendo suas características: 40% Plano e Suave Ondulado; 20% Ondulado; 30% Forte Ondulado; 10% montanha e Escarpado.
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Já nevou em Chapecó! Foi no dia 21 de agosto de 1965, há 52 anos atrás |
ECONOMIA
O município de Chapecó possui 209.553 habitantes e aproximadamente 400.000 habitantes na Região Metropolitana de Chapecó, sendo a cidade polo desta região do estado, onde existem cerca de 200 municípios, que juntos somam mais de 2.000.000 de habitantes. Nessa região do estado foi o nascimento e ainda estão instaladas algumas unidades industriais processadoras e exportadoras de carnes de suínos, aves e derivados , é conhecida como a capital brasileira agroindustrial, a cidade é sede da Cooperativa Aurora Alimentos e possui uma undade da Brasil Foods S.A., que em sua unidade produz um dos seus maiores produtos desde 1973 (40 anos) o Peru, campeão em exportação e venda, por isso Capital do Peru, ganhando vários certificados ISO, sendo o primeiro da marca SADIA, na década de 90.
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Sede da Aurora, em Chapecó |
Seu parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se destacam o metalmecânico (que vem se especializando na produção de equipamentos para frigoríficos), o de plásticos e embalagens, transportes, móveis, bebidas, software e biotecnologia. A construção civil e o comércio são também importantes fonte de renda.
A região tem grandes perspectivas derivadas da posição central no Mercado Comum do Sul, do alto potencial e da disponibilidade de energia elétrica, das condições favoráveis para a produção agropecuária, dentre outros fatores.
Em 10 anos o Produto Interno Bruto (PIB) de Chapecó passou, em 2001, de 1.727.412 para 4 505.579 em 2011 (em mil reais), Seu PIB per capita mais que dobrou. São 8500 empresas atuantes e contando com filiais em outras cidades com sede em Chapecó vai para 9.000 empresas, ou seja, mais de 500 filiais.
EDUCAÇÃO
Chapecó conta com mais de 180 estabelecimentos e cerca de 2.200 profissionais. No ensino técnico, figuram cursos técnicos em química com Habilitação em Alimentos, Carnes e Derivados, Eletromecânica, Mecânica, Segurança do Trabalho, Eletrotécnica, Eletrônica e Agropecuária. No município, destacam-se, ainda, os centros profissionalizantes especializados nos segmentos industriais da confecção e moveleiro. Também há um campus do IFSC - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (anteriormente denominado CEFET) com os cursos de eletroeletrônica e mecânica pós-médio, o curso técnico em Informática integrado ao ensino médio e o curso de Eletromecânica na modalidade PROEJA. O IFSC também oferece o curso superior de Engenharia de Automação e Controle. A cada cinco jovens e adultos que estudam em Santa Catarina, um está em Chapecó, além de que 87% das crianças de quatro a seis anos estão matriculadas nos Centros de Educação Infantil. É o maior índice de Santa Catarina. E ao todo tem 58 mil estudantes desde o ensino infantil ao ensino superior.
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A UnoChapecó foi fundada em 2002 |
O município abriga 10 instituições de ensino superior, sendo 4 Universidades, 6 faculdades, bem como 9 polos de ensino à distância. Entre as principais instituições está: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó), a maior universidade do oeste catarinense, nela se concentra quase 50% dos universitários da cidade; Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC); Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
PONTOS TURÍSTICOS
- Arena Condá: É a casa da Associação Chapecoense de Futebol, fundada em 1976. O estádio foi inaugurado no mesmo ano. Passou por reformas, e hoje tem capacidade para 22.300 pessoas. Já recebeu jogos da Copa do Brasil, da Copa Sul-Americana, da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, e sediará jogos da equipe da casa na Taça Libertadores da América deste ano. Na elite nacional desde 2014, o estádio presenciou momentos históricos, como as goleadas em cima de gigantes do futebol brasileiro, como o Internacional (5x0 para a Chape, em 2014) e o Palmeiras (5x1 para o time catarinense, no ano seguinte).
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Quando lotada, a Arena Condá se transforma em um caldeirão |
- Monumento Desbravador: Localizado no centro da cidade, a estátua foi inaugurada em agosto de 1981 com o objetivo de homenagear os primeiros colonizadores que desbravaram e construíram Chapecó. A figura é de um gaúcho que, na mão direita segura um machado no qual simboliza o trabalho. Na mão esquerda carrega um louro, simbolizando a vitória. Na base do monumento de 14 metros de altura, encontra-se o posto de informações turísticas.
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Monumento Desbravador, na praça central de Chapecó |
- Catedral Santo Antônio: Localizada no Centro da cidade, a construção foi inaugurada em 8 de Dezembro de 1956, possuindo duas torres com 40m de altura. A comunidade de Colônia Bacia teve seu início em 1947 com a chegada dos primeiros colonos, procedentes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, sendo a maioria de origem italiana e praticante da religião católica. O nome Colônia Bacia foi dado devido ao relevo da região. A capela segue o modelo arquitetônico em estilo franciscano, edificada em madeira e telhas de zinco. É tido como o mais importante e mais famoso símbolo histórico, cultural e religioso de Chapecó.
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Catedral Santo Antônio foi inaugurada há 61 anos atrás |
- Ecoparque: É um dos seis parques públicos do município de Chapecó, Santa Catarina. Localizado na Avenida Getúlio Vargas, em frente ao 2º Batalhão da Polícia Militar, trata-se de um parque para caminhadas, outros exercícios físicos e recreação.
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Ecoparque |
ESPORTES
A grande paixão dos chapecoenses é o futebol. Fundada em 1976, a Associação Chapecoense de Futebol joga na Arena Condá, que é o maior estádio de Santa Catarina. E a sua história é de arrepiar a qualquer fã do esporte mais popular do mundo. Em 2009, a Chape (como é carinhosamente conhecida) estava na Série D, a quarta divisão do Campeonato Brasileiro. Em uma ascensão meteórica, subiu de divisão no ano seguinte, para a Série C. Ficou na terceira divisão nacional por três anos, quando conseguiu o acesso em 2012. No ano seguinte, o furacão do oeste jogaria a Série B juntamente com o Palmeiras, que havia sido rebaixado da primeira divisão no mesmo ano. E o time fez bonito. Chegou a ficar na liderança em parte do campeonato, mas terminou como vice-campeã e alcançou o maior dos objetivos: no ano da Copa do Mundo do Brasil, a equipe estaria na primeira divisão, entre os 20 melhores clubes do país.
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Danilo se prepara para defender chute de Diego Tardelli: goleiro morreu no trágico acidente aéreo no fim de 2016 |
Em seu primeiro ano na elite, a Chape mostrou a que veio. Muitos diziam que o time seria rebaixado logo de cara, por não ter experiência e nunca ter jogado a primeira divisão. O time contrariou as expectativas e se manteve firme na Série A para 2015, inclusive tendo goleado o Internacional, bicampeão da Libertadores e campeão mundial de clubes, por inapeláveis 5 a 0 na Arena Condá. Sem contar a goleada por 4 a 2 sobre o Fluminense, tetracampeão brasileiro, em pleno estádio do Maracanã. Veio aí o apelido "Chapeterror". Como consequência da boa participação no Brasileiro, a Chape disputaria a primeira competição internacional de sua história: a Copa Sul-Americana. Na sua primeira parada, o "Maior verdão do Brasil" (apelido carinhosamente dado por torcedores de outros clubes do país) eliminava a Ponte Preta, vice-campeã continental em 2013. Em seguida, o tradicional Libertad, do Paraguai. Classificação heroica nos pênaltis para o maior jogo da história do clube até aquele momento: a Chape enfrentaria o River Plate, que havia conquistado a Sul-Americana de 2014 e a Libertadores de 2015.
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Chape foi eliminada pelo gigante clube argentino em 2015 |
Na primeira partida fora do país, derrota por 3 a 1. Bastava uma vitória por 2 a 0 para o time catarinense seguir adiante. Eles fizeram dois gols com o atacante Bruno Rangel, o maior artilheiro da história do clube, mas de nada adiantou. Os "millonarios" marcaram um gol em Santa Catarina, e a Chape foi eliminada nas quartas de final. No Brasileirão daquele ano, terminaram na 14ª colocação, tendo como maior destaque a goleada histórica por 5 a 1 em cima do Palmeiras, na Arena Condá. O ano de 2016 prometia para a Chape.
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Danilo faz defesa heroica no último lance de jogo histórico contra o San Lorenzo, da Argentina |
2016 começou com o título catarinense para a Chapecoense, conquistado em final contra o Joinville. No Campeonato Brasileiro, o furacão do oeste fez a sua melhor campanha desde que subiu para a Série A, terminando na 11ª colocação. Mas o grande momento, talvez, tenha sido a Copa Sul-Americana. Pelo segundo ano seguido, a Chape disputava o torneio continental. Após eliminar o Cuiabá, o time brasileiro enfrentou de igual pra igual o Independiente, maior campeão da história da Taça Libertadores da América. Na Arena Condá, a Chapeterror, com atuação sensacional do goleiro Danilo, eliminou os argentinos nos pênaltis, com 4 cobranças parando nas mãos de seu goleiro. O próximo embate era o Junior Barranquilla, da Colômbia. Derrota por 1 a 0 fora de casa, e triunfo por 3 a 0 em Chapecó. Viria a semifinal contra o San Lorenzo, da Argentina. Campeão da Libertadores de 2014 e time do coração do Papa Francisco.
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Kempes disputa a bola com jogador do San Lorenzo |
Na Argentina, empate em 1 a 1. Com esse resultado, o time comandado por Caio Júnior (com passagem por times como Flamengo, Palmeiras, Grêmio e Botafogo) podia empatar em 0 a 0 que estaria em sua primeira final internacional na história. E foi o que aconteceu. A Chape teve um gol anulado ainda na primeira etapa, mas nada disso impediu o time de fazer história. No final da partida, em um bombardeio desesperado dos argentinos, lá estava Danilo. Com o pé, o goleiro fez uma defesa milagrosa e evitou o gol que eliminaria a Chapecoense. O Brasil inteiro comemorou a defesa do arqueiro como se fosse um gol. Com o apito final do árbitro, o time brasileiro chegava ao ápice de seus 41 anos de história. Em 2009, estava na Série D. Em 2010, na Série C. Em 2013, na Série B. No ano seguinte, Série A. Em 2016, finalista da Copa Sul-Americana. Eles enfrentariam o Atlético Nacional, de Medellín. Era o atual campeão da Libertadores. Tinha tudo pra ser um grande jogo. O Brasil inteiro se mobilizava, se unia para torcer pela Chape. Mas o destino foi cruel...
A TRAGÉDIA
Na madrugada do dia 29 de novembro de 2016, a vinheta do Plantão da Globo interrompe a programação. Eram 4h10 da manhã. A jornalista Monalisa Perrone anuncia: o avião que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, caiu perto do aeroporto de Medellín. Parecia inacreditável. Muita gente se recusava a acreditar que aquilo tenha acontecido. O dia amanheceu, e a tragédia se mostrou ser de dimensões absurdas. 71 pessoas morreram. 19 eram jogadores da Chape. Entre eles o goleiro Danilo, herói e um dos principais nomes da equipe na Sul-Americana. Bruno Rangel, o maior artilheiro da história do clube. Cléber Santana, o capitão da equipe. Caio Júnior, o técnico, entre tantos outros. Estavam também jornalistas de várias emissoras. Dos quase 80 passageiros, apenas 6 sobreviveram. Três jogadores da equipe, dois tripulantes e um jornalista de Chapecó.
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Na hora em que seria disputada a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, colombianos lotaram o estádio Atanasio Girardot para homenagear a Chapecoense |
Imediatamente, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) suspendeu a final do torneio. Em um ato de solidariedade espetacular, o Atlético Nacional abriu mão do título, em memória dos que se foram na tragédia. Músicas em homenagem ao clube brasileiro e o tradicional "Vamo Vamo Chape" eram entoados em alto e bom som no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, que receberia a primeira partida da decisão. Chapecó estava de luto. O Brasil estava de luto. A Colômbia e o mundo estavam de luto. No dia 7 de dezembro, seria disputado o jogo decisivo, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Como a Chape não poderia mandar o jogo na Arena Condá por ter menos de 40.000 lugares (capacidade mínima exigida pela Conmebol para uma decisão de torneio como a Libertadores ou a Sul-Americana), jogaria na capital do Paraná. No dia que seria do jogo, o estádio ficou pequeno pra tanta gente. Um espetáculo de sinalizadores por parte da torcida, conhecido como "green hell", ou inferno verde (usado várias vezes em jogos do Coritiba), cantos em homenagem à Chape e gritos de "é campeão" dominaram a noite.
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"Green Hell" no Couto Pereira: espetáculo de sinalizadores estava programado para o jogo, quando a Chapecoense entrasse em campo |
Pelo mundo, homenagens de grandes clubes. Barcelona e Real Madrid fizeram um minuto de silêncio antes de seus treinos. Vítimas de trágicos acidentes aéreos, Torino (Itália) e Manchester United (Inglaterra) se solidarizaram com a Chape. O cântico "Vamo Vamo Chape" foi entoado a plenos pulmões por torcidas como as do Porto e do Sporting de Lisboa (Portugal), Nice e Paris Saint-Germain (França), entre outros. Antes de um jogo da Copa da Inglaterra, a torcida do Liverpool protagonizou um verdadeiro espetáculo antes do minuto em que o Anfield Road ficou em silêncio absoluto. A plenos pulmões, os torcedores da casa entoaram o "You'll Never Walk Alone" (você nunca estará sozinho), música que virou um hino dos torcedores do clube inglês. Na última rodada do Campeonato Brasileiro, a Chape enfrentaria o Atlético-MG. Em respeito ao clube catarinense pelo momento de dor, o Galo não entrou em campo. Todos os clubes traziam homenagens à Chapecoense em seus uniformes. Na Argentina, o San Lorenzo (último adversário dos catarinenses na Sul-Americana) entrou em campo com as camisas que haviam trocado com os jogadores do time brasileiro.
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Atletas do San Lorenzo entraram em campo vestidos com as camisas da Chapecoense em um jogo do Campeonato Argentino |
No fim do ano passado, a Chapecoense foi declarada, oficialmente, campeã da Copa Sul-Americana. O título garantia o clube na Taça Libertadores da América, além da disputa do título da Recopa Sul-Americana contra o mesmo Atlético Nacional, que tanto se sensibilizou com os brasileiros, o povo de Chapecó e todos os catarinenses. Definitivamente, o futebol não é apenas um jogo. E a Chapecoense passou a ser o segundo time do coração não só dos brasileiros, mas de todos os apaixonados por esse esporte.
#ForçaChape
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