Paris - França

É a "cidade luz". Capital e mais populosa cidade da França. Destino romântico de muitos casais do mundo inteiro. Também é a capital econômica e comercial da França, onde os negócios da Bolsa e das finanças se concentram. Seu principal ponto turístico é o destino de turistas que vem do mundo inteiro. Sim, estamos falando de Paris. Muita gente se pergunta o porque de a cidade ser conhecida como "Cidade Luz". Na verdade a cidade é chamada assim pois durante séculos, as mentes mais iluminadas nas diversas vertentes das artes eram atraídos para Paris como os insetos são atraídos pelas lâmpadas. Assim pintores, escultores, arquitetos, músicos, bailarinos, artistas de todo o mundo mudaram para Paris, que se tornou o maior centro de artes do mundo. Não é a toa que Van Gogh, Picasso, Santos Dumont, Chopin, etc foram para Paris.


Torre Eiffel é o principal ponto turístico de Paris, a capital da França

Abrigando numerosos monumentos, por seu considerável papel político e econômico, Paris é também uma cidade importante na história do mundo. Símbolo da cultura francesa, a cidade atrai quase 30 milhões de visitantes por ano, ocupando, também, um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo. Em 2007, a população intramuros (dentro do limite dos antigos muros) de Paris era de 193.031 habitantes pelo recenseamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos. Porém, ao longo do século XX, a área metropolitana de Paris, se desenvolveu largamente fora dos limites da comuna original. A Grande Paris é, com seus 11 836 970 habitantes, uma das maiores aglomerações urbanas da Europa e da União Europeia. Com um PIB de 813.364 milhões de dólares a Região Parisiense é um ator econômico europeu de primeira grandeza, sendo a primeira região econômica europeia.

Vamos conhecer um pouco da história de Paris?

HISTÓRIA

O primeiro povoamento conhecido de Paris é da cultura chasseana (entre 4.000 e 3.800 a.C.), sobre a margem esquerda de um antigo braço do Sena dentro do 12º arrondissement de Paris. A presença humana lá parece ter sido contínua durante o Neolítico. A queda do Império em 1814-1815 traz à Paris os exércitos ingleses e cossacos que acampam nos Champs-Élysées. Luís XVIII, de retorno do exílio, reentra em Paris, lá faz-se coroar e se instala nas Tulherias. Luís XVIII e Carlos X, e depois ainda a Monarquia de Julho pouco se preocupam pelo urbanismo parisiense. O proletariado trabalhador, em forte expansão, se amontoa miseravelmente nos bairros centrais os quais, com mais de 100.000 habitantes por quilômetro quadrado, constituem severos focos de epidemia; a cólera em 1832 faz 32.000 vítimas. Em 1848, o destino final de 80% dos mortos é uma fossa comum, e dois terços dos parisienses são pobres demais para pagar impostos. A massa empobrecida do povo, negligenciada e desgastada, está no clima ideal para repetidas revoltas que o governo não consegue nem prever, nem vencer: as barricadas causam primeiro a queda de Carlos X durante as Revoluções de 1830 e depois a de Luís-Filipe em 1848. A sociedade da época é abundantemente descrita por Balzac, Victor Hugo e Eugène Sue.

Durante esse período, a cidade acelera o seu ritmo de crescimento até alcançar o Mur des Fermiers Généraux. Entre 1840 e 1844, a última muralha de Paris, chamada Enceinte de Thiers, é construída sobre o local atual do boulevard périphérique. No coração da cidade, a Rue Rambuteau é aberta. Com a chegada do Segundo Império, Paris se transforma radicalmente. Duma cidade de estrutura medieval, de construções antigas e insalubres, e praticamente desprovida de grandes eixos de circulação, ela se torna em menos de vinte anos uma cidade moderna. Napoleão III tinha ideias precisas sobre urbanismo e habitação. A Paris dos dias de hoje é por isso antes de tudo a cidade de Napoleão III e de Haussmann. Em 1 de Janeiro de 1860, uma lei permite que Paris anexe várias comunas vizinhas.

Durante a Guerra franco-prussiana de 1870, Paris é sitiada por vários meses, mas não é tomada pelos exércitos prussianos. Nessa ocasião, é inventado o correio aéreo, graças aos balões-correio. Recusando o armistício assinado em 26 de Janeiro de 1871 e em seguida das eleições de fevereiro as quais levam ao poder os monarquistas desejosos de pôr fim à guerra, os parisienses se insurgem em 18 de Março de 1871. É o início da Comuna de Paris. A Assembleia monarquista instalada provisoriamente em Versalhes, se embate contra e Comuna entre os dias 22 e 28 de maio, no que se chamou de Semana sangrenta. Esta permanece até os nossos dias como a última guerra civil que Paris conheceria.

É em Versailles que começa a Revolução Francesa com a convocação dos Estados Gerais e depois com o Serment du jeu de paume (Juramento do Jogo da Péla). Mas a crise econômica (em especial, o preço do pão), a sensibilidade aos problemas políticos nascida da filosofia iluminista, e o rancor por ter o poder real abandonado a cidade por mais de um século, dão aos parisienses uma nova orientação.

A tomada da Bastilha em 14 de Julho de 1789, ligada à insurreição dos artesãos do subúrbio Saint-Antoine, é a primeira etapa disso. Em 15 de Julho de 1789, o astrônomo Jean Sylvain-Bailly recebe no Hotel de Ville o cargo de primeiro prefeito de Paris. No dia 5 de outubro, um levante desencadeado pelas mulheres nos mercados parisienses chega a Versalhes ao anoitecer. Às 6 da manhã, o castelo é invadido e o rei é obrigado pelos populares a fazer residência em Paris no Palácio das Tulherias e de lá convocar uma Assembleia constituinte, a qual se instala em 19 de outubro na Salle du Manège das Tulherias.

Em 14 de Julho de 1790 faz-se a Festa da Federação no Campo de Marte. Nesse mesmo lugar, a ocasião será menos festiva quando, em 17 de Julho de 1791, ele servirá de palco para um fuzilamento.


Declaram-se os bens da Igreja Católica e da Coroa como bens nacionais, de propriedade do governo revolucionário. Dentre eles, destacam-se o convento cordilheiro e o convento jacobino, tomados em maio de 1790, que constituiriam o coração da Paris revolucionária; isto demonstra o poder absoluto dos clubes parisienses sobre o curso da Revolução.


Paris durante a noite
CLIMA

Paris tem um clima de tipo oceânico de transição: a influência oceânica é preponderante sobre a influência continental e se traduz em verões que são relativamente frios (18°C em média) e invernos amenos (6°C em média). Há chuvas frequentes em todas as estações e um tempo difícil de prever, mas a influência continental faz com que as chuvas sejam bem mais fracas (641 milímetros) do que na costa, independentemente das temperaturas, seja no coração do inverno ou no mais estafante verão. O desenvolvimento urbano provoca uma alta da temperatura assim como uma baixa do número de dias encobertos.


Ciclista passeia na neve em Paris. Ao fundo, a Torre Eiffel
MUSEUS

O museu mais antigo, de maior área e de maior coleção é o Museu do Louvre. Com um recorde de frequentação de 8,3 milhões de visitantes em 2006, o Louvre é de longe o museu de arte mais visitado do mundo. Outros de renome mundial são o Museu Nacional de Arte Moderna (dentro do Centro Georges Pompidou) e o Museu de Orsay, consagrado essencialmente ao impressionismo. Na proximidade de Paris, o Palácio de Versalhes, edificado pelo Rei-Sol e residência dos reis da França ao longo dos séculos XVII e XVIII, atrai igualmente milhões de visitantes ao ano. O palácio e o parque de Versalhes são classificados na lista dos patrimônios mundiais da UNESCO desde 1979. É no Louvre que está o quadro da Monalisa, a pintura mais famosa do mundo.

Os museus estão sob diversos estatutos administrativos: os mais célebres são museus nacionais, isto é, pertencentes ao Estado francês. Outros dependem de ministérios, como o Museu do Exército (no Hotel des Invalides) e o Museu Aeroespacial (no Aeroporto de Le Bourget) que pertencem ao Ministério da Defesa. Pode-se também citar o Panteão, onde repousam os "grandes homens" da nação francesa, como Victor Hugo, Voltaire, Jean Moulin, Jean Jaurès e Marie Curie. Outros museus pertencem ao Institut de France ou ainda a particulares.


Museu do Louvre abriga grandes obras de artes, entre elas a Monalisa, de Leonardo da Vinci.

O município de Paris possui e gerencia por si próprio quatorze museus e sítios, dos quais os mais célebres são o Museu Carnavalet, consagrado à história de Paris, perto da antiga casa de Victor Hugo ou ainda as catacumbas. Também não há falta de exposições temáticas.

UMA TRAGÉDIA QUE FICOU MARCADA: O adeus de uma princesa

No dia 31 de agosto de 1997, o mundo ficou de luto. aquela noite de sábado de 30 de agosto, a princesa e Fayed saíram do Hotel Ritz, na Praça Vendôme, Paris, e ficaram juntos na margem norte do Sena. Pouco tempo depois, a 0:25 do dia 31 de agosto, a Mercedes-Benz S 280 deles (com mudanças manuais) entrou no túnel abaixo da Praça de l'Alma em alta velocidade, seguido por nove fotógrafos franceses em motocicletas.

Na entrada do túnel, o carro perdeu o controle, desviou para a esquerda e colidiu diretamente com o décimo terceiro pilar que sustentava o teto, rodopiando até parar. Não havia contratrilhos entre os pilares para prevenir isso. Dois americanos que estavam em Paris ouviram o barulho e correram para o local. Joanna Luz e Tom Richardson, ambos de San Diego, contaram à CNN que estavam caminhando pelo Sena quando ouviram uma explosão e tiros agudos vindos do túnel (estas testemunhas oculares não foram identificadas pela Scotland Yard). A Princesa Diana, mãe do Príncipe William, estava dentro do veículo acidentado, uma Mercedes azul. Às 4 horas da manhã daquele dia, a "Princesa do Povo", a "Lady Di", era declarada morta. Além dela, seu namorado, o egípcio Dodi Al-Fayed, e o motorista, Henry Paul, também faleceram no gravíssimo acidente. Até hoje, o acidente mortal não tem explicação. A única coisa que se sabe é que o motorista estava embriagado.


Carro que transportava a Princesa Diana e seu namorado ficou completamente destruído no acidente. Um enorme vergalhão atravessou a cabeça do motorista, matando-o na hora.
Os juízes franceses concluíram também naquele ano, com uma investigação de 6 mil páginas, que o acidente foi causado por um motorista intoxicado que tentava fugir de paparazzi em alta velocidade.


A última foto da Princesa Diana (de costas). Motorista e namorado morreram, e um ocupante do carro escapou.

ESPORTES

Paris foi sede duas vezes dos Jogos Olímpicos em 1900 e 1924. A cidade viu ainda duas finais do mundial de futebol em 1938 e 1998. Embora o tradicional Tour de France nem sempre comece em Paris, é nela que se encerra sempre a prova. E desde 1975, seu encerramento sempre acontece na Champs-Élysées. Paris também é sede do Torneio de Roland-Garros, um dos quatro torneios mais importantes de tênis do mundo. Em 1998, a cidade recebeu a final da Copa do Mundo que foi sediada no país, 60 anos após a primeira vez. E com um verdadeiro show de Zinedine Zidane, a equipe da casa atropelou o Brasil, na época o atual campeão, por 3 a 0, com dois gols de cabeça do talentosíssimo camisa 10. Era o primeiro título de "Les Bleus" (os azuis), e justamente em casa, contra o maior campeão mundial. Além do Stade de France, a cidade ainda abriga o Parc des Princes (Parque dos Príncipes), casa do clube Paris Saint Germain, que também recebeu jogos daquela edição do torneio.


Carequinha, Zidane sobe entre jogadores para marcar contra o Brasil. No chão, Dunga (atual técnico da Seleção Brasileira), e atrás de Petit (loiro), Ronaldo Fenômeno, que sofreu convulsão horas antes da final e mesmo assim foi escalado
OUTROS ESPORTES

A França ainda teve grandes esportistas fora do futebol. E um deles é Alain Prost. Conhecido como "O Professor", Prost correu na Fórmula 1, principal categoria do automobilismo mundial entre os anos de 1980 até 1991 (e 1993). Conhecido por ter sido o maior rival do brasileiro Ayrton Senna, ele correu em equipes como a Renault, a McLaren (onde foi parceiro do tricampeão durante duas temporadas) e a Williams. Foi quatro vezes vice-campeão mundial, mas também é tetracampeão do mundo. Em 1983, foi vice do brasileiro Nelson Piquet, que havia conquistado o seu segundo título.

Levou o caneco com uma dobradinha entre 1985 e 1986, e conquistou o tri em 1989, em uma grande polêmica no Grande Prêmio do Japão, onde jogou o carro em cima do companheiro e rival Senna. Um abandono de ambos favoreceria o francês. Mas ele não contava que o paulista ainda voltasse para a disputa, trocasse o bico danificado e ainda de quebra vencesse a corrida. Seria o bicampeonato de Ayrton, que era o atual detentor do título naquela ocasião. Seria, se não fosse o dedo do presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), amigo pessoal e fã confesso de Alain Prost, Jean-Marie Balestre. Ele culpou o futuro tricampeão pelo acidente que tirou ambos os pilotos da McLaren da prova naquele momento. O troco viria no ano seguinte, agora com o "Professor" na Ferrari. Senna faria a pole, mas Balestre mudou as posições, com o brasileiro ainda em primeiro lugar, só que do outro lado da pista. Na primeira curva, os arquirrivais se chocaram e acabaram fora da prova, vencida por Nelson Piquet, que já era tricampeão (havia conseguido o feito em 1987, pela Williams). O abandono de ambos agora favorecia Ayrton, que conquistava o bicampeonato.

Em 1991, Prost teve uma difícil temporada na Ferrari. Foi demitido da equipe após fazer críticas ao carro e até o próprio time. Tirou um ano sabático em 1992 e viu o inglês Nigel Mansell conquistar seu primeiro título mundial. Voltou no ano seguinte, correndo pela Williams. Começou até bem, vencendo o Grande Prêmio da África do Sul. Mas depois, viu seu arquirrival Ayrton Senna vencer no Brasil e no GP da Europa, em Donington Park (Inglaterra), após uma das mais brilhantes atuações do tricampeão mundial, quando, debaixo de forte chuva e largando na quarta posição, caiu para quinto e ultrapassou todos os carros na sua frente, inclusive Prost. Depois, a Williams ficou imbatível e o "Professor" conquistou o tetracampeonato com a segunda colocação no GP de Portugal, com duas corridas de antecedência. Ao final da temporada, se aposentou de vez das pistas. 


Com a bandeira da França, Alain Prost comemora o tetracampeonato em 1993
Em 1994, vê seu antigo rival e agora grande amigo Ayrton Senna perder a vida no GP de San Marino após gravíssimo acidente na curva Tamburello, na sétima volta da corrida. Era, definitivamente, o fim da história de Prost na Fórmula 1.

Em 1996, com a falência da Ligier, a França ficaria sem uma equipe na Fórmula 1. Até que o tetracampeão, na época trabalhando nos bastidores da Ferrari, resgata a equipe e decide que irá gerí-la. Renomeia a Ligier para Prost Grand Prix. A equipe estreou em 1997 e correu até a temporada de 2001. 


Ex-piloto da antiga Ligier, Olivier Panis pilota carro da Prost. Equipe do tetracampeão prometia futuro brilhante nas primeiras temporadas, mas depois o desempenho foi pífio e a equipe faliu em 2002. Panis se despediu da F-1 em 2003, correndo pela Toyota.
PONTOS TURÍSTICOS


  • Torre Eiffel: É o principal ponto turístico de Paris e de toda a França. Construída no século 18, essa imensa torre treliça de ferro é o edifício mais alto da cidade, além de ser o monumento pago mais visitado do mundo. Milhões de pessoas sobem à torre anualmente. O nome vem em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel. Foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889. A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. 
Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem sanitários e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.
A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França. A torre é uma parte do cenário caracterizado em dezenas de filmes que se passam em Paris. Seu estatuto de ícone é tão determinado que ainda serve como um símbolo para todo o país, como quando ela foi usada como o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992, que aconteceram em Barcelona.


Torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo e é o principal ponto turístico de toda a França

Arco do Triunfo: Inaugurado em 1836, após ter sua construção iniciada em 1806, esse monumento erguido em comemoração às vitórias de Napoleão Bonaparte. Essa monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, no encontro das avenidas Charles de Gaulle e Champs-Élysées. Nas extremidades das avenidas encontram-se a Praça da Concórdia e na outra La Defense.


Arco do Triunfo teve a construção iniciada em 1806, ficando pronto 30 anos depois. Foi erguido para comemorar as vitórias de Napoleão Bonaparte

Museu do Louvre: Talvez seja o mais famoso museu do mundo. Instalado no Palácio de mesmo nome, é lá onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente.

O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux. É o museu mais visitado do mundo, recebendo 8,8 milhões de visitantes em 2011 e 9,7 milhões de pessoas em 2012.


Monalisa, de Leonardo da Vinci, é a obra mais visitada do Museu do Louvre
Catedral de Notre Dame: É uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena.

A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da alta sociedade, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual.

A arquitetura gótica substituiu as paredes grossas das igrejas românicas por colunas altas e arcos capazes de sustentar o peso dos telhados. Como consequência, os edifícios góticos ganharam um aspecto mais leve, e as janelas, mais amplas e altas, foram decoradas com belos vitrais coloridos que filtravam a luz natural, e com isso, criavam um "clima" de misticismo em seu interior.


Catedral de Notre Dame teve sua construção iniciada no ano de 1163

EDUCAÇÃO

Durante o ano escolar 2005-2006, 263.812 alunos estudaram em escolas públicas, dos quais 135 570 no primeiro grau e 128.242 no segundo grau. Também 138.527 alunos em escolas particulares, dos quais 91.818 sob contrato, isto é, com suas mensalidades pagas pelo governo. Paris possui 214 escolas e 32 colégios em Zonas de Educação Prioritária (ZEP, zona para a qual se alotam recursos extras, em face das dificuldades escolares e sociais da região), ou seja, uma em cada cinco crianças parisienses.

O ensino superior contava em 2007 com cerca de 585 000 estudantes na Île-de-France, ou seja, mais de um quarto do total francês. Há um movimento na direção da descentralização, que nos anos 1990 levou notavelmente à transferência da Escola Nacional de Administração para Estrasburgo e de algumas Escolas Normais Superiores para Lyon. Todavia, a maioria dos estabelecimentos nacionais de prestígio ainda se encontram na região de Paris.

Universidade de Paris: Faculdade pública fundada no ano de 1170. É uma das mais antigas instituições de ensino superior da Europa. Já não existe como uma única universidade, uma vez que, em 1970, foi dividida em treze universidades independentes umas das outras. Os principais prédios da universidade, apesar de não serem contíguos, têm por centro o edifício da Sorbonne. Esta, originária de uma escola fundada pelo teólogo Robert de Sorbón ao redor de 1257, foi o mais famoso colégio de Paris. Sua proximidade da faculdade de estudos teológicos, e o uso do seu auditório para grandes debates, fez o nome Sorbonne tornar-se a designação popular para a faculdade de teologia de Paris.

Sua localização atual, no Boulevard Saint-Michel, data de 1627 quando Richelieu a reconstruiu a suas custas. Desde o século XVI, por ser a faculdade mais importante, a Sorbonne acabou por ser considerada como o núcleo principal da Universidade. Sorbonne e Universidade de Paris passaram a ser sinônimos. Porém, os edifícios antigos da Sorbonne foram demolidos, com exceção da igreja erguida por Richelieu e onde está seu túmulo, a qual foi incorporada à construção nova, que forma um retângulo de 21 000 metros quadrados, três vezes maior que a Sorbonne erguida pelo Cardeal. Alberga a faculdade de letras, a administração do distrito educacional com centro em Paris e os serviços administrativos da Universidade: gabinete do reitor, escritórios, o salão do conselho e o grande anfiteatro para três mil pessoas.

Nos anos de 1960 a universidade de Paris, mediante uma política de tolerância acadêmica capaz de atrair o ingresso maciço de jovens estrangeiros vindos de países economicamente subdesenvolvidos, tornou-se um centro mundial de difusão do socialismo, do marxismo, do comunismo, do anarquismo e do antiamericanismo, superando neste afã a própria Universidade Patrice Lumumba, que fora criada especificamente para esse fim em Moscou, no início da mesma década. Resultou à própria França sofrer as conseqüências dessa política, quando suas estruturas se viram ameaçadas pelo levante estudantil de maio de 1968, que também desencadeou uma onda de rebeldia estudantil ao redor do mundo. Nessa fase, o número de estudantes da Universidade havia subido a mais de 115.000.

Após a crise, o governo de direita procedeu a uma reforma geral profunda na organização do ensino superior francês, através do Ato de reforma da educação superior, do mesmo ano de 1968. Com base nesse ato, a partir de 1970 a Universidade de Paris foi dividida em 13 universidades autônomas e financiadas pelo Estado, localizadas principalmente em Paris (Paris I a XIII).


Capela de Sorbona, na Universidade de Paris

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